Não é esse senso primordial de admiração no rosto de uma
criança, quando elas são totalmente absorvidas pelo momento e estão entusiasmadas
sobre que tipo de experiência a espera ao dobrar a esquina, algo a se refletir?
A vida tem sempre uma forma de superar as nossas
expectativas e de nos surpreender, não é? Você é traído. Gasta seu tempo,
energia e dinheiro em algo que te decepciona. E nada acontece do jeito que você
esperava. Ou você perde alguma coisa, ou alguém.
É como se a partir de aí fosse se formando uma camada dura
e impenetrável em torno do seu coração. E você começa a olhar com desprezo frequentemente.
Se torna um pouco mais cético, cansado e cínico. Com os braços cruzados, pensa “Por
que eu deveria me arriscar novamente? ” Você acaba de se tornar mais um
espectador.
Eu não acredito que é isso que Deus quer para nós. Como diz
o Salmo, “Prove e veja que o Senhor é bom”. Experimentar é sobre o total
engajamento de nossos sentidos. Experimentar é crer que existe muito mais
coisas acontecendo ao nosso redor do que havíamos percebido antes. Experimentar
é ter a certeza de que Deus está muito perto. Jesus nos convida a experimentar
e provar. Viver as coisas novas que Deus está fazendo no mundo.
Há um grande mal-entendido em comunidades religiosas sobre
a natureza do “experimentar”. Nestes últimos dias, vemos inúmeras discussões
sobre o tentar obter as palavras certas. Como se a maior intenção de Jesus para
conosco é que tenhamos um pensamento doutrinário correto. Se esse fosse o caso,
Ele teria dito: “Bem-aventurados aqueles que estão mais certos do que os outros”.
Uma coisa é falar sobre algo, outra coisa é provar. Uma coisa é estar certo
sobre algo, outra coisa é ser inundado.
E eu realmente acho que é por isso que ouço tantos usando o
clichê “Sou espiritual, mas não religioso”. Isso deixa claro que as próprias instituições
que deveriam alimentar e cultivar essa sensação maravilhosa da vida no mundo de
Deus têm falhado em nível muito profundo. Essencialmente se tornaram tão presos
em defender e analisar que se perderam e tornaram-se incapazes de se surpreender
e serem inundados com admiração e deslumbramento.
É por isso que Jesus diz “Siga-me”. Ele nos
confronta com esse convite. O convite de deixar para trás todos os motivos que
temos para estarmos amargos e cansados. Porque, vamos ser honestos, o que você
quer, você pode achar nesse mundo. Todos nós queremos ser bem-sucedidos. Mas o
que realmente queremos é fascínio e espanto. Esse é o nosso real desejo.
Jesus nos convida a abrir mão da vida de espectador para
experimentar da completa, vibrante, dinâmica e elétrica vida com Deus. Ele
insiste em dizer que está disponível.
Que você possa redescobrir este senso inocente de descobertas maravilhosas. Que você esteja aberto ao novo, ao que Deus está fazendo aqui e agora.
Que você possa redescobrir este senso inocente de descobertas maravilhosas. Que você esteja aberto ao novo, ao que Deus está fazendo aqui e agora.
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